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Impermanência: contínua adaptação


Não é o mais forte ou o mais inteligente que sobrevive, mas sim aquele que melhor se adapta à mudança.

Poderíamos dizer que esta é a definição de Darwin do Yoga.. O Yoga acontece no Agora.


A vida está em constante mudança, sempre foi e sempre será. Nós, como seres vivos, temos uma enorme capacidade de adaptação às circunstâncias da vida.


Neste momento, o mundo enfrenta uma situação extremamente difícil, que nos exige mais do que nunca a nossa capacidade de adaptação e, sobretudo, uma mente clara.


Esta clareza só é possível se dedicarmos tempo a cultivar a nossa atenção, e para isso o nosso corpo está sempre disponível.


A experiência de uma vida inteira a explorar o corpo ajudou-me a compreender a prática do yoga como um espaço de alegria através de uma atenção total a tudo o que faço. Permitiu-me educar o sentido da presença e libertar-me dos velhos padrões estruturais para novas possibilidades.


No Yoga, quando todos os segmentos da nossa estrutura estão organizados em torno do nosso eixo vertical - cabeça, pescoço, tórax, pélvis e pernas, ocorre um processo de integração, não só transformando o corpo, mas a vida como um todo, causando mudanças somáticas e psicológicas. É esta organização mais profunda, que através do alinhamento interno, nos permite equilibrar os vários níveis do corpo e da mente num todo funcional.


No entanto, sem uma prática contínua numa base de consciência constante, a nossa capacidade de mudança será sempre limitada.


Só uma visão clara, através do trabalho consciente, nos ajudará a compreender as raízes da nossa verdadeira felicidade.


O corpo é o mais maravilhoso instrumento para nos conhecermos profundamente!

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